Mensagem da Semana
(30 de novembro a 07 de dezembro de 2011)
“O Tijolo”
Um jovem e bem sucedido executivo dirigia, em alta velocidade sua nova Ferrari. De repente um tijolo espatifou-se na porta lateral da Ferrari! Freou bruscamente e deu ré até o lugar de onde teria vindo o tijolo.
Saltou do carro e pegou bruscamente uma criança, empurrando-a contra um veículo estacionado e gritou:
- "Por que isso? Quem é você? Que besteira você pensa que está fazendo? Este é um carro novo e caro. Aquele tijolo que você jogou vai me custar muito dinheiro. Por que você fez isto?"
- "Por favor senhor me desculpe!" -implorou o pequeno menino. "- Eu não sabia mais o que fazer! Ninguém estava disposto a parar e me atender neste local."
Lágrimas corriam do rosto do garoto, enquanto apontava na direção dos carros estacionados.
- "É meu irmão. Ele desceu sem freio e caiu de sua cadeira de rodas e não consigo levantá-lo."
Soluçando, o menino perguntou ao executivo:
- "O senhor poderia me ajudar a recolocá-lo em sua cadeira de rodas? Ele está machucado e é muito pesado para mim."
Movido internamente muito além das palavras, o jovem motorista engolindo "um imenso nó" dirigiu-se ao jovenzinho, colocando-o em sua cadeira de rodas. Tirou seu lenço, limpou as feridas e arranhões, verificando se tudo estava bem.
- "Obrigado e que Deus possa abençoá-lo!" - agradeceu a criança.
O homem viu então o menino se distanciar, empurrando o irmão em direção à casa.
Foi um longo caminho até a Ferrari.... um longo e lento caminho de volta. Ele nunca consertou a porta amassada. Deixou assim para lembrá-lo de não ir tão rápido pela vida, sem que alguém precisasse atirar um tijolo para obter a sua atenção.
"Deus sussurra em nossas almas e fala aos nossos corações. Algumas vezes, quando não temos tempo de ouvir, Ele tem de jogar um Tijolo em nós!" OSS!!!
Mensagem da Semana
(23 a 29 de novembro de 2011)
“O Nó do Afeto”.
Era uma reunião em uma escola. A diretora incentivava os pais a apoiarem as crianças, falando da necessidade da presença deles junto aos filhos. Mesmo sabendo que a maioria dos pais e mães trabalhava fora, ela tinha convicção da necessidade de acharem tempo para seus filhos.
Foi então que um pai, com seu jeito simples, explicou que saía tão cedo de casa, que seu filho ainda dormia e que, quando voltava, o pequeno, cansado, já adormecera. Explicou que não podia deixar de trabalhar tanto assim, pois estava cada vez mais difícil sustentar a família. E contou como isso o deixava angustiado, por praticamente só conviver com o filho nos fins de semana.
O pai, então, falou como tentava redimir-se, indo beijar a criança todas as noites, quando chegava em casa. Contou que a cada beijo, ele dava um pequeno nó no lençol, para que seu filho soubesse que ele estivera ali. Quando acordava, o menino sabia que seu pai o amava e lá estivera. E era o nó o meio de se ligarem um ao outro.
Aquela história emocionou a diretora da escola que, surpresa, verificou ser aquele menino um dos melhores e mais ajustados alunos da classe. E a fez refletir sobre as infinitas maneiras que pais e filhos têm de se comunicarem, de se fazerem presentes nas vidas uns dos outros. O pai encontrou sua forma simples, mas eficiente, de se fazer presente e, o mais importante, de que seu filho acreditasse na sua presença.
Para que a comunicação se instale, é preciso que os filhos 'ouçam' o coração dos pais ou responsáveis, pois os sentimentos falam mais alto do que as palavras. É por essa razão que um beijo, um abraço, um carinho, revestidos de puro afeto, curam até dor de cabeça, arranhão, ciúme do irmão, medo do escuro...
Uma criança pode não entender certas palavras, mas sabe registrar e gravar um gesto de amor, mesmo que este seja um simples nó.
E você? Tem dado um nó no lençol do seu filho?